segunda-feira, setembro 26

coloraçoes permanentes

a mulher é O bicho... perfeito espia!
um toque de tinta no cabelo... um pouco de base... brilho nos lábios... um jeito de anca... e torna-se na assassina PERFEITA!!!!
mas mulher que seja contratada para matar tem um único defeito... não consegue matar quem ama!
é preferível para ela matar-se a si própria do que esmagar a formiga de estimação... coitada!!
afinal a mulher nao é a espia perfeita para nenhum governo... pode no entanto ser a professora dos espiões!
e digo isto porque?
simples, meu caro Watson (como diria o mestre Sherlock)...
1º - pela sedução prende a atençao dos homens
2º - faz-se de "loira" (pinta o cabelo) e dá um ar inocente... de quem não sabe dar aulas... para serem os próprios alunos a dá-las por ela enquanto o trabalho dela é tao simples quanto "flirtar"...
3º - caso um deles se vire contra a mestre por algum motivo... ele já está seduzido... o pobre assassino nao tem hipotese contra "o mestre Jedi"... pk a mulher é bicho... e desaparece sem deixar rasto...

e como? pergunta o Watson...
Pintou o cabelo, fez uma permanente, coloriu as unhas, pintou os lábios de vermelho, usa sombra, veste roupas justas e trabalha num novo local "longínquo" do local onde se encontrava... num novo esquadrao da Morte... no "Esquadrão G"!

;)

tudo sobre... julie!

nascida a 18-07-84
criada pela avó
educada num colégio de freiras
perseguida pela revolta
abrigada pelo amor
o seu tot'em...
curiosidade a mais
a sua desgraça...
o humor! :)
sempre bem disposta
julie park...
foi uma lady num país de maravilhas
e uma rebelde num país de desordeiros
num país estrangeiro
Viv'alma a conhece,
apenas pelo seu nome...
verdadeiro!

A "tia" SAM WANTS YOU!!! --------->


this post is somehow a hint for those who see... or wear glasses... not sun glasses!!!!
FOCUS!!!! ;)
so....
as i was saying...
my name is Julie Park and i am in middle of projects right now... but at least for one of them i need some extra help!... if you want to be of assistance contact me at 93.466.92.65.
help wanted in visual effects, filming,... and some other stuff, but that's far from right now!
thank you for just reading these lines! :)

/me... "sinto-me possessa! lolyr ("lots of laughing"... yeah... right...)"

sexta-feira, setembro 23

Pastilha elástica


Um português estava calmamente sentado a tomar o seu café da manhã, quando um espanhol, a mastigar pastilha elástica se senta ao seu lado. Português ignora o espanhol, que não se conforma e começa a puxar conversa:
Espanhol: - Comes esse pão inteirinho?
Português (de mau humor): - Claro.
Espanhol: - Nós não. Nós comemos só o miolo, a côdea juntamos num contentor depois processamos, transformamos em croissants e vendemos para Portugal.
O Português ouve calado.
O Espanhol insiste: - Tu comes esta geleia com o pão?
Português: - Claro
Espanhol: - Nós não. Nós comemos frutas frescas com o café da manhã, mandamos todas as cascas e sementes para contentores, depois processamos, transformamos em geleia e vendemos para Portugal.

Português: - E o que é que vocês fazem com os preservativos depois das relações sexuais?Espanhol: - Deitamos fora, claro!
Português: - Nós não. Vamos guardando tudo em contentores, processamos, transformamos em pastilhas elásticas e vendemos para Espanha.




:)
isto pode ser uma anedota... k faz rir apenas os idiotas de Portugal... que se deliciam com as bocas bem mandadas contra os estrangeiros... o que se lhes escapa, é que essas ditas bocas que calaram muitos estrangeiros, quem sabe até na sua própria língua... foram ditas por outros, por génios portugueses!
ou quem sabe apenas por nacionalistas com um pouco de consciencia nacional! :)

VIVA PORTUGAL!!!!!!

P.S. - Este senhor por uma caricatura representado... é nada mais nada menos k o nosso Saramago!

À borda d'água

À borda d'água uma figura.
Estatura pouco elevada.
Cabelo curto, olhos verdes.
Os braços caídos até ao chão.
Embrulhado num casaco,
com as golas nas orelhas,
um rapaz de pouca idade.

Subiu a maré, mergulhou.
Não batalhou por indiferença.
Levado por tristeza, chorou.
Não susteve a respiração.
Deixou a água entrar
por não querer sofrer mais.
Sentiu o sabor do sal,
sem saber se do mar,
sem saber se das lágrimas.


Então viu.
A vida em menos dum ápice.
Viu o seu brinquedo favorito
partido em cacos no chão.
O pai. A mãe. Sorrisos.
A professora primária.
Dona Matilde de Gaia.
Quase em idade de reforma.
Não lhe viu o rosto,
mas reconheceu pela saia
longa, azul ciano.
Castigara-o um dia por engano.
Não guardara rancor por isso.
Viu a primeira paixão.
A primeira, a segunda, a terceira.
Todas as palavras não ditas.
Todas as palavras malditas,
no final de cada relação.
Os amigos de sempre.
Aquela viagem a Madrid.
As conversas no autocarro,
os comentários do “Castanha”.
(Porque teria ele essa alcunha?)
A evidente troca de olhares
entre a Vera e o David.
A Sofia sentada a seu lado.
Saíra de casa, uma vez,
sem que dessem por isso,
para se encontrarem os dois.
Marcaram no final do passadiço,
sobre as rochas da praia.
Marcaram o seu beijo
sob testemunho das estrelas
e consentimento da Lua.
Dois corpos num só
enquanto a noite durou.
O dia trouxe luz.
A luz intensificou.
Tornou-se insuportável.
De inicio o horizonte,
depois o mar, depois as rochas.
Ofuscava-se o mundo.
O corpo de Sofia, desvanecido.
Perdeu o adeus desse encontro.


Viu-se perder, cego!


Viu voltar as memórias.
Amarelada em fundo branco,
agora por uma linha desenhada
suspensa, a luz incandescente.
Retomou a noção de espaço.
Deitado, inerte, em seu quarto.
Viu, em imagens fragmentadas,
o caminho que a casa o levara.
Misturados de forma incoerente,
levaram-no de volta.
Viu subir a maré, mergulhou,
sem lembrar porquê.
Nesta memória, parou.
Confuso, sentiu-se empurrado.
Não viu em si motivação.
Procurou respostas verdadeiras.
Retomou o que havia lembrado.


Então viu.
O pai. A mãe. Sorrisos.
A professora primária.
Dona Matilde de Gaia.
Óculos no magro rosto,
lábios de vermelho pintados.
Castigara-o por sucessivos atrasos.
A Vera, o David, o Rui “Castanha”.
O encontro com Sofia.
Todos os detalhes dessa noite.
O nascer do dia. O clarão.
O horizonte, o mar, as rochas,
sumirem-se de novo.
Fragmentos da praia, difusos.
Procurou o que faltaria.
Enquanto mergulhava no mar,
a última imagem lhe chegou.
Olhara para trás com esforço.
À borda d'água uma figura.
Estatura pouco elevada.
Os braços caídos até ao chão.
Embrulhado num casaco,
um rapaz de pouca idade
imaginava o seu fim.


Tiago Martins, 17 de Setembro de 2005.

quarta-feira, setembro 21

Reflexos de água...


De manhã o sol entrou no quarto prometendo valer a pena acordar... protestei em silencio cerrando mais os olhos para não o sentir... A custo levanto-me e cumpro as minhas obrigações!
De regresso a casa... uma pausa... O sol quente nos olhos ameaça cegar... ameaça fazer feliz o sexto dos cinco sentidos! Pelo tacto sinto o chão, sinto a relva na minha mão. Pela audição os pássaros, os carros e as árvores, empurradas contra o vento! Pelo gosto, o sabor de um cigarro... Pelo cheiro, o fumo desse mesmo tabaco... queimado... misturado com o ar puro do que é natural...
De olhos fechados contra o sol vejo reflexos nas ondas de um mar... qual? Não sei... Mas, submersa nele, reconheço-lhe a calma e a limpidez! Muito diferente das águas do rio com que me deparo...

segunda-feira, setembro 12


Naquele banco de jardim… nesta mesa panorâmica… na casa à minha frente… São espaços, locais criados com propósitos diferentes, nesta era misturados.
Nestas vinte e quatro horas, com horários estipulados para determinadas actividades, com diferentes funções… nesta era misturadas.
A noite é o refúgio de muitos filhos dela.
O dia, em qualquer sítio, é a afirmação dos mesmos.
De noite, protegidos do sol, e de olhares alheios, os filhos da madrugada vivem intensamente no mundo grotesco dos prazeres terrenos, onde todos se conhecem, mas apenas alguns se reconhecem… as cores que usam na cara foram um uníssono adquiridas, ou combinadas.
De dia, ainda se avista o nascer do sol… tão belo! Porém fatal! A mascara negra nos olhos denuncia algo que tanto se esforçam por esconder… os filhos da Noite!! É quando o sol põe a claro as evidencias da noite, que os irmãos se zangam… uns ocultam e escondem por absoluto os caminhos que os levaram… perdidos! Os outros, coitados, revolucionam uma mente adormecida, outrora desperta… não por muito tempo!

1974… Volta!

sexta-feira, setembro 2

Desejo

Hás-de vir um dia.
Hás-de vir a meu lado
correr por campos de sonho.
Hás-de vir um dia
satisfazer o desejo mais puro.
Hás-de vir, eu sei,
ouvir meus segredos,
verdades por contar.
Aconchegar pensamentos
quentes em teu regaço.
Hás-de vir, eu sei,
um dia a meu pé
afastar a escuridão.
Hás -de vir, aguardo.


>Tiago Martins
(Saí do charco moribundo. Encheu-se de novo de ideias fluentes. Para festejar, um poema bem ligeiro, com menos profundidade que uma poça de água da chuva.)